O Museu foi inaugurado no dia 27 de novembro de 1997 para albergar o espólio etnográfico recolhido pelo então Instituto Nacional da Cultura (INAC), durante os anos de 1992 a 1995, nas ilhas de Santiago, Santo Antão, Boavista e Brava.
Fica situado na rua 5 de julho, atual Rua Pedonal, num edifício que devido às suas caraterísticas arquitetónicas pode ser enquadrado no século XIX. Ao nível de divisão espacial, este conta com uma sala de exposição e um escritório, no primeiro piso e uma cave com uma sala de reserva (visitável) e três pequenas salas de exposição, no formato “open-space”.
É um museu cujo acervo representa a vivência e o saber-fazer do homem cabo-verdiano. Ao nível expositivo, constata-se que ao longo dos tempos, independentemente das nuances expositivas introduzidas, pauta-se por exposições voltadas para a apresentação de categorias como a cestaria, panaria, olaria, equipamentos de moagem, instrumentos musicais, pesca, vida rural, etc.
É um museu que convida o visitante a viajar no tempo, imaginar as vivências quotidianas, particularmente no meio rural, e conhecer a criatividade dos homens e mulheres cabo-verdianos, a forma como se adaptaram e modificaram o meio e as matérias-primas que tinham à sua disposição. Mais do que um espaço de exposição, o Museu Etnográfico da Praia tem como missão recolher, conservar e perpetuar a herança cultural. Ele é também por natureza um espaço de lazer e, fundamentalmente, um espaço de partilha e aprendizagem.
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